Entramos no quarto do hotel. Era bacana, limpo e arrumado, mas dava pra ver que era uma construção antiga. As crianças foram direto fazer xixi. Ajudei a Nana e, enquanto o Tatei se virava sozinho, voltei ao quarto comentar algo com o Maridão. De repente, um grito apavorado da Nana, um chamado urgente do Tatei e aquele barulho de cachoeira. Pensei que fosse a descarga, mas quando entrei no banheiro, percebi o aguaceiro que vinha do bidê. Retirei a toalha que estava em cima e levei um baita jato d'água na cara. E aí não conseguia fazer mais nada porque comecei a gargalhar. Saímos os três correndo do banheiro encharcados: Tatei sem entender nada, Nana chorando e eu gargalhando. Maridão que correu lá e fechou o registro do bidê que a Nana tinha aberto. Como as crianças nunca tinham visto um daqueles antes, não sabiam como funcionava e a Nana, sempre mexendo em tudo, abriu o registro. Só que a força da água era desproporcional, o jato chegava até o teto! Se essa foi a nossa chegada ao hotel, fiquei pensando como seria o resto da estadia.
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