Palavras do Tatei e da Nana

As crianças estavam assistindo a um desenho que mencionava uma catapulta. Cada um criou sua versão da palavra. O Tatei dizia 'catabunga' e a Nana, 'tacabunda'.

Defendendo a tia

Tia Pri conversava comigo dizendo que queria comprar um computador novo mas o tio Dudu não deixava. Tatei  foi tirar satisfações com o tio: "Tio Dudu, por que você não deixa a tia Pri comprar o computador?". "Porque é muito caro, custa muito dinheiro.", respondeu o tio. Ainda inconformado, Tatei correu cochichar no ouvido do pai: "Papai, você precisa trabalhar muito, muitos dias pra ganhar bastante dinheiro. Aí você dá o dinheiro pro tio Dudu comprar o computador pra tia Pri!" 

É ou não é um fofo?

Histórias da Nana

Desde que esquentou um pouco, tenho colocado a piscininha de plástico pras crianças. O Tatei gosta, mas a Nana adora a piscina. E ela quer ficar na água o tempo todo. Não interessa se ainda são sete da manhã e está fazendo só 10 graus lá fora. Certa manhã, eu já tinha explicado pra ela que ainda estava frio pra brincar na piscina, quando a Nana começou a contar uma história, que ela mesma inventou. Achei a coisa mais engraçadinha: "Era uma vez uma formiguinha. Ela precisava muito entrar no castelo. E agora já podemos entrar na piscina. Fim!" 

O começo é promissor, mas acho que ela precisa desenvolver mais o enredo... 

Tatei lendo

Apesar de todas as decorações nos shoppings, propagandas na TV, ainda não fui atingida pelo grande Espírito Natalino. Mas isso não impediu o vovô Augusto de trazer sua enorme árvore de natal para minha sala e nem o Tatei de pentelhar horrores para que começássemos a enfeitar. Claro que eram todos animação mas o trabalho sobrou pra mim. Estava eu pendurando e milionésima carinha de Papai Noel num galho, quando o Tatei encontrou um pacote com um enfeite que, segundo o vovô, era de pendurar na janela. Tatei queria  abrir o pacote na hora, mas como ninguém se manifestou, ele disse que iria ler. E começou: "Aqui diz que o vovô tem que abrir logo esse pacote e pendurar o enfeite na janela!" Muitas gargalhadas, mas ele não se deixou abater: "Aqui diz também que o vovô tem que terminar logo de pendurar esse enfeite e ficar mais um monte aqui pra brincar com o Tatei!"

Não sei como coube tanta informação naquele pacotinho!

Quem cuida do vovô?

Vovô Augusto trouxe a árvore de Natal aqui pra casa e estava, com a ajuda do Tatei, montando. Quando foi encaixar a base e acabou machucando a mão. 

Tatei: "Vovô, seu papai e sua mamãe já morreram, né?"

Vovô: "Sim, já morreram."

Tatei: "Quando a gente se machuca, a gente chama o papai ou a mamãe pra cuidar da gente. Como vamos fazer agora?"

Nova mania da Nana II

A Nana estava com mania de cutucar o umbigo. Parou. Agora a mania é ficar lambendo a mão. Isso mesmo... Fica um tempão entretida lambendo a mãozinha. De preferência a direita. Tá certo que a gente vive dizendo que ela é uma gatinha, mas isso já é exagero!

Mamãe monstro

Eu estava trocando a fralda da Nana, quando ela olhou pra mim e disse: "Mamãe monstro!". Vi que ela estava brincando e entrei na onda: "Monstro? Mas eu não quero ser um monstro. Eu quero ser uma princesa!", ao que ela respondeu: "Você não pode ser princesa! Você não tem 'calulagem'! (=carruagem)"

Pizzaiolo

Contei pra Vavú sobre a pizzaria onde o Tatei fez a própria pizza.

Vavú: "Você fez a sua pizza, é?"

Tatei: "Fiz, sim."

Vavú: "E como foi que você fez?"

Tatei: "Com a massa, ué!"

Vavú: "E onde foi que você fez essa pizza?"

Tatei: "Na pizzaria!"

Vavú: "Ah... Não foi na sua casa?"

Tatei: "Ê, Vavú! Se fosse na minha casa, eu ia fazer pizza de massinha!"

Motivo do choro

Nana estava fazendo manha, com um choro sem motivo.

Vovô: "Quem está chorando aí?"

Nana: "Eu!"

Vovô: "E por que é que você está chorando?"

Nana: "Porque eu preciso chorar!"

Dramática, né?

Papagaio II

Estava no chão da sala, brincando com a Nana, quando o Tatei se aproximou: "Mamãe, o que você está fazendo?". "Brincando com a Nana." e a Nana repetiu: "Bincando com a Nana." O Tatei riu e disse pra irmã: "Pára, papagaio!", ao que a Nana retrucou: "Eu não sou um 'pacagaio'! "

Tagarela

Maridão chegou de viagem e estávamos tentando colocar a conversa em dia. Mas a Nana não deixava. Ficava a toda hora interrompendo: "Pigunta pla mim! Pigunta pla mim! (=pergunta pra mim)". Então, pra podermos conversar, o Maridão intercalava sua narrativa com alguma pergunta pra ela: "Tudo bem com você?", "Você almoçou hoje?", "O que você gosta de comer?" até que ele perguntou "O que você gosta de fazer?" e a resposta não poderia ser outra: "Gosto de falá!!! (=falar)"

Avós do papai

Tatei: "Papai, quem é sua vovó?"
Papai: "A vó Laura e a vó Odete."
Tatei: "E onde é que elas estão?"
Papai, com muito, mas muito cuidado: "Elas estão morando com o Papai do Céu."
Tatei, com muita naturalidade: "Ah, elas morreram!"

Carimbos

As crianças ganharam um carimbinho cada uma, de brinde em uma loja. Ficaram muito felizes. Em casa, eu expliquei como funcionavam, dei várias folhas de papel e eles se divertiram muito. Passaram-se uns dois dias e os dois brincando direitinho com os carimbos. Fora um dedinho sujo ou outro, nada de incidentes... Até que o Tatei me aparece com dois símbolos do Batman na bochecha... Ainda bem que a Nana não viu, senão ia querer imitar a ideia!

Quem manda?

Tatei: "Mamãe, esse sorvete é de quê?"
Eu: "De abacaxi."
Tatei: "Mas a gente não ia comprar de creme?"
Eu: "Não. Era de abacaxi mesmo. Mas se você quiser, da próxima vez a gente escolhe de creme."
Tatei: "Não... Você é que escolhe. É você que manda aqui."
Eu, surpresa: "Eu que mando aqui é?"
Tatei: "É. Você que manda aqui. Eu só mando na Nana!"

Gente, de onde ele tirou isso???

Invenções II

Na hora do almoço, Tatei pediu: "Mamãe, eu quero um livro de invenções." e explicou: "É porque eu quero inventar umas coisas que não existem... Dinossauro, dragão... Mas não se preocupe. Quando eu for inventar essas coisas perigosas, eu invento lá fora, tá?"

Sonequinha

Depois do almoço, as crianças sempre tiram uma soneca. Porém, Nana resolveu não dormir. Aliás, não quis dormir e ficou importunando o Tatei pra ele ficar acordado também. Eu estava cansada demais pra lutar contra a rebelião e deixei que os dois ficassem acordados direto. Chegou o fim de tarde e Nana pediu pra desenhar. Sentei-a na cadeirinha da mesa e entreguei o caderno e os lápis. Pouco depois, Tatei pediu lanche. Servi alguns biscoitos pra ele e pus um pratinho pra Nana também.Os dois estavam comendo e fui ver alguma coisa no computador. Poucos minutos depois voltei e encontrei a Nana debruçada sobre a cadeira, dormindo. Tentei acorda-la e tudo o que consegui foi uma leve caretinha. Dormiu sentada!!! Vê se pode!

Passeando com a Mamãe III

Agora sim, cheia de coragem, aproveitei o sábado em que o Maridão estava viajando pra fazer a festa com as crianças. Tivemos um dia superocupado. De manhã levei a duplinha pra natação. O pior foi dar banho nos dois sozinha, mas até que me saí muito bem. Passadinha em casa pra pendurar as coisas molhadas, dar uma descansada rápida... E crianças no carro rumo ao shopping. 

Assim que chegamos, compramos os ingressos pro teatro e fomos almoçar. Essa foi a pior parte. Fila enorme pra pedir, não conseguia encontrar uma mesa... Quando finalmente conseguimos sentar, estávamos bem longe do balcão do pedido. Fiquei muito nervosa ao ter que deixar os dois na mesa pra buscar as bandejas. Sorte que tinha uma mulher com um bebê na mesa ao lado, pois ela ficou olhando os dois pra mim. O almoço foi tranquilo. Depois demos uma passeada pra fazer hora. Para obrigatória na loja de brinquedos, claro, onde ficamos até a hora da peça. A peça era tão fraquinha que até fiquei feliz quando deu problema no som. Assim eles interromperam antes do fim e ainda devolveram o dinheiro do ingresso. Mal saímos do shopping, as crianças desmaiaram no carro. 

Em casa, coloquei os dois no sofá e eles só acordaram uma hora depois, bem na hora de nos arrumarmos para encontrar minhas amigas do curso de gestantes na pizzaria. O lugar era maravilhoso. Tinha um espaço kids onde as crianças colocavam toucas e aventais e faziam as próprias pizzas, ao lado de uma brinquedoteca. E a pizza do lugar era ótima. Foi uma noite bem divertida. Na saída, uma das amiguinhas não queria soltar a mão da Nana e o Tatei reclamou: "Bruna!!! A Nana é MINHA irmãzinha!"

Voltamos pra casa exaustos e felizes.

Show acústico

Tatei aprendeu várias musiquinhas novas nos últimos dias. Uma delas é a da Velha a Fiar: "estava a velha no seu lugar / veio a mosca lhe fazer mal / a mosca na velha e a velha a fiar / estava a mosca no seu lugar / veio a aranha incomodar ..." E assim a sequência vai aumentado. (quem quiser ver a música inteira clique aqui).

Sei que fomos almoçar no shopping só nós dois e enquanto passeávamos pela loja de brinquedos, ele disse: "Mamãe, cocô!!!" Que mãe não adora ouvir isso, né? Corri com ele para o banheiro mais próximo. Acomodei-o sentadinho e... ele começou a cantar a música da velha a fiar, superalto, curtindo o eco do banheiro. Eu só ouvia as risadinhas de quem passava: "Ai, que gracinha!!!" A música só foi interrompida pela minha frase favorita: "Mamãe, acabei!"

Cabeleireira

Nana encontrou um frasco de spray vazio na casa da Vavú. Vovô foi a vítima. Ela fazia que passava na mão e depois passava a mãozinha pelos cabelos do vovô. Repetiu a operação várias vezes, dizendo que o vovô estava ficando cheiroso. Até que, para terminar, ela disse pra ele: "Pontlo! Agora você tá linda que nem uma pinxesa!"

Passeando com a Mamãe II

Não me deixei abater com o incidente do teatro e no dia seguinte levei as crianças ao cinema. Sozinha de novo. Dessa vez o sermão do não-saia-de-perto aconteceu ainda no carro. E tudo correu superbem. Compramos o ingressos, ficamos passeando pelo shopping (leia-se loja de brinquedos) e voltamos pro cinema. Comprei dois pacotes de pipoca. Nesse momento foi muito complicado, pois eu tinha que segurar minha bolsa, as pipocas, os ingressos e as crianças. Como estava bem vazio (segunda-feira às três da tarde), resolvi delegar: eu carregava tudo e o Tatei ia segurando a mão da Nana. Só que foi impossível não deixar uma trilha de pipocas atrás de mim.Quando o Tatei reclamou eu disse que era para encontrarmos a saída depois do filme. 

Encontramos a sala que, claro, tinha que ser a última do corredor. Acomodei as crianças, mais um monte de pipocas no chão durante o processo. Só nós três na sessão. Foi ótimo porque pude deixar a Nana bem a vontade. Ela só aguenta vinte minutos de filme, depois quer ficar em pé e sassaricar. Adorou ficar sapateando nas pipocas que derrubamos no chão. E era um filme 3D. Mas só eu fiquei de óculos até o final. 

Quando acabou, saímos e devolvi os óculos. Foi quando olhei pros pés da Nana: um com bota e outro só de meia. O moço acendeu a luz pra eu encontrar a botinha da Cinderela. Todo mundo calçado, pacotes vazios no lixo... Pronto. Fomos buscar o Papai no trabalho pra voltarmos pra casa sãos, salvos e exaustos. Valeu a pena!

Passeando com a Mamãe

Agora que a Nana está maior, estou mais corajosa pra sair sozinha com os dois. Já tinha ido ao supermercado algumas vezes e tinha me saído bem. Então, resolvi levá-los ao teatro. Chegamos os três, comprei os ingressos e fomos dar uma volta enquanto esperávamos. Encontramos uma área de entretenimento pras crianças, com escorredor, pula-pula, piscina de bolinhas. Lá fomos nós. A Nana queria escorregar e o Tatei acompanhou. Tinha várias crianças, então eles tinham que esperar a vez. A Nana escorregou, o Tatei escorregou, depois a Nana de novo e... Cadê o Tatei? Olhei em volta e nada! Não sei descrever o meu desespero. Saí chamando e nada!!! Comecei a perguntar pras pessoas até que uma mulher apontou pra casinha de brinquedo e eu vi a cabeça dele pela janela. Acho que minha busca não chegou a durar um minuto, mas pareceu uma eternidade. Então foi a hora do sermão "não-saia-de-perto-da-mamãe-sem-avisar", acompanhado do "não-fale-com-estranhos"... Depois eu sentei no chão, suando e só não chorei porque estava em público. Nunca mais quero sentir isso na minha vida!
Mas depois disso, tudo correu bem. Compramos pipoca, assistamos a peça. A Nana dançou o tempo inteiro. E voltamos pra casa numa boa. Ufa!

Xixi na cama

Pois é... Essa é a nova moda do Tatei. No começo foram episódios esporádicos e agora é dia sim, outro também. Papai viajou e fiz a besteira de deixá-lo dormir comigo. Pra quê? Acordei numa piscina de xixi... Meu colchão lindo maravilhoso com uma baita mancha amarela... Ninguém merece!!!

Pronto! Desabafei!

Consulta

Tatei: "Mamãe, não quero ir nunca mais no hospital."
Eu: "Tudo bem, mas na quinta a gente tem que ir só pra médica dizer se você está mesmo bom."
Tatei: "Então só você vai e pergunta pra ela..."
Eu: "Mas, filho, se você não for, como é que ela vai saber se você melhorou?"
Tatei: "Ah... Ela olha numa lista!"

Questão de segurança

Aqui em casa temos o portão automatizado. Muito prático, principalmente porque não precisamos (ou precisávamos) nos preocupar com as crianças simplesmente fugindo por ele. 

Certa noite, pra ser mais precisa, meia-noite e meia, toca a campainha. O Maridão olha pela janela e constata: "O portão está aberto!!!". Gelamos! Ele desceu e, por sorte, era um vizinho bondoso que passou, viu o portão escancarado e resolveu nos avisar.

Ficamos muito preocupados com o ocorrido até que, repassando tudo o que tinha acontecido, descobri a causa do incidente: agora a Nana alcança a fechadura. Eu tinha deixado a chave pendurada lá pouco antes de subirmos pra dormir. A figurinha foi lá e acionou o portão pelo controle da chave, deixando-o aberto sem que nós percebêssemos...

Agora mudamos o lugar da chave. Problema resolvido por mais alguns anos!

Acidente doméstico

Eu estava fazendo almoço, o prato preferido das crianças no momento: carne com legumes. Estava cortando as cenouras em cubinhos bem pequenos, pois assim a Nana come mais, quando a faca escapou e ... corte profundo no meu dedo. Começou a jorrar sangue. Corri e peguei três curativos, mas acabei enrolando apertado demais... A ponta do dedo começou a ficar roxa. Tirei depressa os curativos e comecei a ver o sangue de novo... O dedo doendo muito... Comecei a ficar tonta. Pedi pro Tatei me trazer o telefone e liguei pro meu pai que, conhecendo bem a filha, foi só ouvir a frase "cortei o dedo" que já veio correndo com minha mãe. 

Deitei no sofá da sala, enquanto minha mãe cuidava do ferimento. Tatei, muito fofo, sentou e ficou segurando minha cabeça. Eu disse: "Obrigada, filho, por você ajudar a cuidar da mamãe." e ele respondeu: "Claro que eu ia ajudar, mamãe. Fui eu que trouxe o telefone!!!"
Nisso, meu pai começou a juntar alguma coisa do chão. Como eu ainda estava meio tonta, só fui prestar atenção quando minha mãe falou: "Isso não é cocô, não?" No meio da confusão, a Nana tinha enchido a fralda e saiu 'vazando' pela sala... E o vovô, na inocência, começou a juntar os montinhos com as pontas dos dedos...
Ainda bem que a vovó ajudou a controlar o caos... Ela e o vovô me ajudaram a terminar o almoço e tudo terminou bem. Ufa!

Finalmente em casa

O Tatei teve alta ontem. Agora está tudo bem. Só tem que continuar com o remédio por mais alguns dias e fazer inalação com sorinho. Ufa! 

Saímos do hospital e passamos  pela casa das avós. O momento mais lindo foi o reencontro do Tatei e da Nana. Eles abriram um sorriso lindo um pro outro e no carro ficaram de mãozinhas dadas. Muito fofos!

E agora tudo voltou ao normal: Tatei briguento, Nana me dizendo que não gosta mais de mim... Tudo em ordem! :)

Hospital II

Ontem a noite a médica examinou o Tatei e disse que ele melhorou bastante e que talvez tenhamos alta ainda hoje. Ficamos muito felizes.

Até agora tudo correu muito bem, sem grandes sustos. O único mico por conta da Vavú, que chamou a enfermeira-chefe de dragão, mas deixa pra lá.

Hospital

Tatei internado. Em breve voltaremos com os posts normais.

Atualizando: Tatei andava gripadinho, depois começou com uma tosse e ontem teve uma crise respiratória. Foi internado para avaliação. Já está superbem, mas temos que ficar mais uns dois dias para que ele tome toda a medicação prescrita. Não vemos a hora de voltar pra casa. Está bem difícil manter o Tatei entretido sem ele poder sair da cama. Ainda bem que ele é bonzinho e colabora bastante nos momentos complicados.

Sem mais, por enquanto.

Influência do irmão

As crianças sempre dormem com algum brinquedinho que eles escolhem antes de ir para a cama. A Nana normalmente escolhe um ursinho ou uma bonequinha. Certa noite, ela largou o ursinho e pegou um dos dinossauros do Tatei. Estranhando, perguntei: "Ué, Nana... Hoje você vai levar um dinossauro?" e ela me corrigiu imediatamente: "Não é dinossaulo, mamãe! É 'palassaulolofo'!"

Vovô dragão

Eu precisei fazer um exame de sangue e o vovô Augusto veio cuidar das crianças. Quando voltei pra casa, vi o vovô de quatro no chão com o Tatei nas costas. Os dois estavam assistindo e imitando o filme "Como treinar seu dragão". Tatei era o garoto, o Soluço, e o vovô, o dragão, Fúria da Noite. Pra completar, Tatei disse pra irmã: "Vem, Nana. Sobe aqui atrás. Você vai ser a Astrid!!!" Olhei pro coitado do vovô e caímos na gargalhada. Fomos imediatamente repreendidos pelo Tatei: "Mamãe, pare de rir! Fúria da Noite, você também pare de rir!"
Pra completar a saga, na hora em que o vovô estava indo embora, Tatei correu até o portão e gritou: "Tchau, Banguela!!!" (o apelido do Fúria da Noite no filme). E agora ficou beleza porque toda a vizinhança deve estar achando que meu pai usa dentadura! :)